A leitura do desempenho do 2º simulado para o XXI Exame

Segunda, 24 de outubro de 2016

Na última sexta-feira lançamos o nosso 2º simulado para a 1ª fase do XXI Exame de Ordem. Na nossa concepção é o simulado mais importante, pois ele seria o "meio do caminho" até a prova, o momento certo de verificar a evolução nos estudos e se tudo está indo dentro do programado.

Se tudo estiver indo bem, maravilha, o caminho deve continuar a ser seguido. Caso contrário, dá para corrigir a rota e evitar problemas no dia da prova.

Fazer o simulado, portanto, é de suma importância:

2º Simulado para a prova do XXI Exame de Ordem

Neste momento o candidato precisa comparar o seu desempenho atual com o desempenho do início da preparação, ou, com o desempenho do 1º simulado.

É hora de verificar os seguintes pontos:

1 - Se os estudos estão produzindo resultados;

2 - Em quais disciplinas estão produzindo este resultado;

3 - Quais são as deficiências que não estão sendo debeladas.

Essas 3 respostas são FUNDAMENTAIS para eventual correção de rumo, se, claro, ele precisar ser corrigido. Pode ser, e é o que esperamos, que a preparação esteja avançando, progredindo, e o simulado pode mostrar isso, o que é muito bom, em especial para o psicológico e para a motivação.

E aqui voltamos, mais uma vez, ao conceito de análise de desempenho.

Quando criei o conceito de avaliação de desempenho para o Exame de Ordem tinha em mente, exatamente, este período de tempo. Isso, de corrigir o rumo com pouco mais de um mês de antecedência é extrema valia exatamente para o candidato depois não precisar fazer o diagnóstico da reprovação, o que é bem pior.

É aqui, neste momento, e com esta antecedência, que a análise faz sentido e pode render frutos reais para os candidatos. O objetivo aqui é verificar a existência de lacunas no conhecimento em função do que já foi estudado e mensurar o nível de apreensão do conteúdo. Se o desempenho não for satisfatório em determinados pontos, o candidato poderá então reforçar o estudo exatamente neles, sanando as lacunas identificadas. Isso, na hora da prova, será de extrema valia.

É algo fundamental!

Trata-se de afastar os achismos e suposições quanto ao rumo a ser seguido. O candidato consegue ter a exata noção do que deve estudar para cumprir seu cronograma e ir adequadamente preparado para a prova (ou minimamente preparado, a depender do momento do início dos estudos).

Eu recomendo, ainda, que o simulado seja feito em conjunto com uma outra prova da OAB. Isso pelo simples fato de que a resolução de um só simulado ou prova não demonstra de forma conclusiva o estágio de preparação do candidato exatamente por não abranger um espectro largo de conteúdo a ser avaliado. A mensuração tem de ser abrangente para a leitura das condições de preparo ser mais fidedigna com a realidade do próprio candidato.

Isso, obviamente, demanda um esforço especial, pois fazer 2 ou 3 provas é algo um tanto quanto cansativo.

Mas, com segurança, os resultados obtidos serão muito úteis e poderão fazer uma real diferença na hora da verdade. O esforço certamente será recompensado com o diagnóstico.

Ao resolver o simulado e a prova, vocês terão de fazer a ANÁLISE DE DESEMPENHO e mensurar o atual estágio de preparação.

Enfim: revolvendo 3 ou 4 provas o candidato terá uma visão mais completa de sua própria realidade, pois será submetido a 240 ou 320 questões diferentes, abrangendo um universo maior de conteúdo jurídico, algo que apenas uma prova não proporciona.

Como se faz a análise de desempenho?

Como montar o diagnóstico?

Primeiro confiram o resultado dos simulados e provas. Vocês encontrarão as seguintes disciplinas, que deverão ser classificadas por ordem de IMPORTÂNCIA (a ordem de importância é determinada pelo número de questões cobradas em cada disciplina):

Em cada prova o candidato deverá estabelecer os percentuais atingidos em cada disciplina. Pode parecer um trabalhinho muito chato (e é um trabalhinho chato mesmo!) mas ele é fundamental se estabelecer o autoconhecimento. É impossível achar uma solução sem antes identificar o problema. O preço a pagar até finalmente achar a aprovação pode ser caro demais.

Vejamos nosso tradicional exemplo!

Em uma determinada disciplina, nas últimas provas, foram cobradas 7 questões. Vamos fazer uma análise hipotética do desempenho de um também hipotético candidato nas últimas provas:

Simulado 1 - 7 questões / 3 acertos - 43% de aproveitamento

Simulado 2 - 7 questões / 4 acertos - 57% de aproveitamento

Prova do XII Exame - 7 questões / 2 acertos - 28% de aproveitamento

Média percentual total de acertos - 42%

Isso deve ser feito com todas as disciplinas nos simulados e nas 2 provas passadas.

(NOTA: é fácil fazer um cálculo percentual. Considerem, por exemplo, que 8 (ou 6, ou 3 ou qualquer outro número)  representa 100%. A partir daí faça uma regra de 3 simples: se 8 é igual a 100% (das questões de determinada disciplina em uma prova, X (que representa o número de acertos) é igual a Y (o percentual de acertos daquela disciplina percentualmente)

8 - 100%

X - Y%

Ao concluir o trabalho, prova por prova, o candidato terá um quadro do seu desempenho, e também informações muito úteis para iniciar uma reflexão. Com isso duas coisas podem ser constatadas:

1 - As disciplinas cujo desempenho é sempre ruim, ou seja, estão sempre abaixo dos 50% de acertos, tal como no exemplo acima;

2 - As disciplinas em que vocês se julgam bons, mas não são.

Essa descoberta, essencial como fator de autoconhecimento, permite a escolha do caminho para a adoção da solução mais adequada. Com o diagnóstico, é possível traçar a melhor estratégia para conseguir a aprovação na 1ª fase.

Como?

A partir do diagnóstico o candidato pode definir com precisão exatamente quais disciplinas deverão ser PRIORIZADAS a partir de agora, considerando que temos uma boa margem de tempo de hoje até o dia da prova.

Com a identificação das fraquezas, a solução EXATA poderá ser providenciada. Isso, no dia da prova, COM TODA CERTEZA, fará a diferença.

E, claro, precisamos falar um pouco do tempo restante daqui até o dia da prova. O tempo é um luxo, uma preciosidade para quem vai começar a se preparar ou quem já vem estudando e precisa avaliar o desempenho para suprir eventuais lacunas.

Na atual conjuntura do Exame, acredito que um candidato muito afim de passar na prova começa a se preparar com 6 meses de antecedência. Quanto mais tempo dedicado ao objetivo, melhor. Mas isso não é uma possibilidade para todos.

Mas como não temos mais 6 meses, precisamos lidar com o tempo restante. Um candidato deve dedicar no mínimo 4 horas de estudo por dia. No mínimo!

Aqui os finais de semana também entram no cômputo, e estes devem ser sacrificados em maior escala: 6 ou 7 horas.

Muito, não é?

Não é!

Como temos apenas 39 dias, a vida social necessariamente terá de ir para ao altar dos sacrifícios, e nem preciso explicar o porquê de tal imolação.

Arranquem todo o tempo disponível e estudem com afinco!

Se o tempo parecer demasiado, lembrem-se de fazer alguns intervalos para descansar a mente para poder depois voltar com força total.

Todo esforço será recompensado!