Segunda, 15 de agosto de 2016
Uma boa forma de avaliar o grau de dificuldade das diferentes edições do Exame de Ordem é mensurar quantos candidatos foram aprovados nas respectivas provas. Com isso podemos, de alguma forma, medir o grau de dificuldade de cada edição.
Claro! Dificuldade é sempre um conceito subjetivo. As estatísticas servem exatamente para afastarmos eventuais achismos e ao menos termos uma baliza clara das provas.
E o que foi a primeira fase deste XX Exame de Ordem?
Ainda não sei o número de inscritos, mas sei quantos foram aprovados na 1ª fase, descontando a turma de Salvador, que fez a prova ontem: 34.558 aprovados.
Se considerarmos os candidatos que estão vindo da repescagem passada (18.498), teremos na próxima 2ª fase 53.056 examinandos.
Claro, temos que descontar os que deixaram de se inscrever na repescagem e os futuros ausentes. Mas a variação quantitativa é bem pequena.
Esse número é bem parecido com as duas últimas edições, um sinal significativo sobre a próxima prova da 2ª fase. Ela tenderia a ser igual as duas últimas edições em termos de dificuldade.
E isso não seria assim tão ruim, descontando eventuais falhas e, claro, a PÉSSIMA correção na última prova subjetiva.
Aliás, esse é o ?Calcanhar de Aquiles? do Exame de Ordem. Tivemos uma expressiva e nada desprezível redução na quantidade de questões problemáticas na 1ª fase, como também a redação das peças e questões da 2ª fase melhoraram de forma sensível. Falta agora a cereja do bolo: correções com qualidade das provas subjetivas, e, porque não, a anulação de 1 ou 2 questões na atual 1ª fase.
Sim, falhas continuam ocorrendo, mas em uma quantidade muitíssimo menor se comparadas com edições bem recentes. Se considerarmos a bomba que foi o X Exame, ocorrido há 3 anos atrás, e a última prova, chega sentimos um alívio no coração.
É muito provável, muito mesmo, termos uma 2ª fase extremamente assemelhada com a prova passada em termos de dificuldade. Isso representaria também termos provas tecnicamente bem construídas.
Claro, tudo agora sob o prisma do Novo CPC, que é uma variável inédita dentro do Exame.