53,88% dos estudantes de Direito no Brasil são mulheres

Quarta, 10 de setembro de 2014

Ontem o MEC publicou os dados do último senso da educação superior, a radiografia das graduações no Brasil.

O total de alunos na educação superior chega a casa de 7,3 milhões de estudantes em 2013, quase 300 mil matrículas acima do registrado em 2012. Neste período as matrículas cresceram 3,8%, sendo 1,9% na rede pública e 4,5% na rede privada.

São 32 mil cursos de graduação oferecidos por 2,4 mil instituições de ensino superior, sendo que 301 são públicas e 2 mil são particulares. As universidades são responsáveis por 53,4% das matrículas, enquanto as faculdades concentram 29,2%.

Em 2013, 2,7 milhões de pessoas ingressaram no ensino superior.

Muito bem!

Vamos dar uma olhada no que nos interessa: o número de estudantes de Direito hoje no Brasil e a comparação com as demais cadeiras universitárias. O quadro abaixo mostra os principais cursos, segmentado por sexo:

 

Vejam que interessante: há mais mulheres cursando direito do que homens. São 355.020 homens contra 414.869 mulheres, em um total de 769.889 estudantes no total.

Isso representa um percentual de  53,88%.

Mas não só no curso de Direito vemos essa preponderância. Em Administração e Ciências Contábeis elas também dominam. Elas também superam de forma desproporcional os homens em Enfermagem, Serviço Social, Psicologia, Gestão de Pessoal, Fisioterapia e Arquitetura.

Por outro lado, os homens são maioria nas engenharias, na Computação e em Educação Física.

Vejamos agora os 10 maiores cursos:

1 - Administração: 800.114 estudantes

2 - Direito: 769.889 estudantes

3 - Pedagogia: 614.835

4 - Ciências Contábeis: 328.031

5 - Engenharia Civil: 257.000

6 - Enfermagem: 228.515

7 - Psicologia: 179.892

8 - Serviço Social: 173.758

9 - Gestão de Pessoas: 172.083

10 - Engenharia da Produção: 144.000

O Censo mostra que os cursos de engenharias foram os que mais avançaram nos últimos anos.  As matrículas nas áreas de engenharias, produção e construção cresceram 52% nos últimos três anos, e o número de concluintes subiu 29%. Isso em função de um esforço do governo em aumentar o número de profissionais nesta área, considerada deficitária pelo governo Dilma.

Fonte: MEC