Terça, 1 de junho de 2021
A pergunta que eu mais tenho recebido nos últimos dias é essa:
Após uma sequência de simulados o candidato quer saber se ele está pronto. Se o desempenho mostrado até aqui é de fato o suficiente para que no dia da prova a aprovação venha.
Afinal, o que é o suficiente?
A resposta a essa pergunta é bem complicada, pois não só não sabemos como virá a prova (em que pese eu achar que ela seguirá o padrão das três últimas provas, com especial foco no XXXI) como também não dá para saber como o candidato estará emocionalmente na hora da verdade.
Contudo, não é errado dizer que, se um examinando tem uma MÉDIA constante nos simulados IGUAL a 40 ou mais, suas chances de aprovação são reais.
E quanto maior a média, maiores as chances.
Por que isso?
Porque uma média é um indicativo CONSISTENTE de domínio de um certo volume de conhecimento.
Um ou outro simulado podem apresentar discrepâncias, mas uma média consistente dentro de um conjunto mais amplo de simulados não passa uma informação conflitante.
Na realidade, a média passa segurança.
Logo, se sua média é de 40 ou mais, considerando a resolução de provas anteriores ou simulados inéditos, você está no caminho certo.
"E se minha média está abaixo dos 40? O que fazer?"
Sim! É possível acrescentar de 6 a 7 pontos nesta reta final de preparação!
Mas isso não vai decorrer de mágica, é claro! É preciso verticalizar os estudos.
Eu vejo duas ações específicas a serem seguidas nesta reta final.
1 - Revisão do conteúdo já estudado, para evitar eventual esquecimento deste conteúdo, com a resolução concomitante de questões.
A Mega Revisão ajuda bastante neste papel (cadastro gratuito).
2 - O estudo de apenas uma ou duas disciplinas nesta reta final.
Por que apenas duas disciplinas?
Estou falando de duas disciplinas em que o candidato tem um desempenho marcadamente ruim. E disciplinas que cobrem 5, 6 ou 7 pontos na prova.
Essas disciplinas, é claro, não podem ser de difícil assimilação para o candidato.
É impossível em menos de duas semanas estudar mais do que isso sem uma perda severa de qualidade na assimilação dos conteúdos. É mais efetivo focar em pouco conteúdo para conseguir um melhor retorno em sua retenção.
Observação: Convergindo com o parágrafo acima, tenha em mente que, faltando menos de duas semanas para a prova, o candidato não vai conseguir agora o milagre de aprender um monte de assuntos. Se não conseguiu antes, não adianta agora forçar a barra. Logo, é mais racional e efetiva focar em apenas duas disciplinas, para de fato ter um upgrade no rendimento.
A ideia é aumentar a nota em pelo menos 5 ou 6 pontos, em um último esforço para ser aprovado.
É, claro, possível. Mas é preciso entrar de cabeça nas disciplinas escolhidas.