Ao todo, são 71 provas com indícios de irregularidades: como inclusão de resposta por banca examinadora e relação de parentesco entre avaliadores e candidatos.
Para não cair no vazio da prescrição processual, o Ministério Público decidiu ajuizar a ação mesmo sem ter todas as perícias. No documento que o JOTA teve acesso, os procuradores explicam que a ação só foi proposta agora ?em razão da não conclusão do trabalho pericial realizado pela Polícia Federal, eis que, embora solicitadas há anos, algumas perícias em provas suspeitas pendem de realização nos autos.?
Na avaliação de conselheiros da OAB, a ação tem motivação eleitoral. No fim do ano, a ordem renova os quadros. ?A corrida eleitoral já começou?, afirmou um interlocutor da ordem.
A assessoria de imprensa da OAB afirmou ao JOTA que não vai se manifestar por enquanto. Disse que essa não é uma ação contra a seccional mas contra as pessoas. Informou, ainda, que a ordem vai acompanhar, mas se reserva ao direito de se manifestar no tempo oportuno porque não tem conhecimento de toda a ação.
A notícia acima foi publicada na noite de ontem no site do Jota. Ontem mesmo diligenciei para conseguir ao menos a inicial desta ação, e agora pela manhã consegui uma cópia.
Ainda HOJE publicarei os detalhes desta ação e a história por detrás deste caso.