Quinta, 19 de outubro de 2017
A maioria dos jovens formados ganha menos de R$ 3 mil, segundo pesquisa realizada por todo o país no primeiro trimestre de 2017, a maior parte recebe salário inferior a R$ 3 mil. Esses dados foram levantados pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) e divulgados ontem (18), na sede da entidade.
Das informações apresentadas uma é assustadora: 50% dos profissionais dos cursos de bacharelado recebem abaixo de R$ 3 mil. Já na licenciatura este percentual sobe para 88%.
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21,8% ganham menos de R$ 1 mil;
54,4% têm salário entre R$ 1 mil e R$ 3 mil;
16,8% recebem entre R$ 3 mil e R$ 5 mil e;
6,1% têm renda acima de 5 mil.
Dois a cada três alunos que concluíram o ensino superior estão trabalhando atualmente, sendo que a maioria em sua área de formação.
Um total de 44,4% dos concluintes que saíram das IES públicas não estão trabalhando no momento, e continuam estudando em cursos de pós-graduação (56,2%), principalmente na modalidade stricto sensu (53,1% em mestrado ou doutorado).
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Já entre os 29,5% que não trabalham no momento e saíram de IES privadas, a maioria (60,5%) não está fazendo outro curso atualmente.
62% dos formandos que responderam à pesquisa são mulheres e 38% homens e a maioria está na faixa etária de 25 a 29 anos. Outro dado animador é que 55% dos concluintes de IES privadas disseram ter conseguido uma promoção depois de formados. O índice para os concluintes da escola pública foi de 50%.
Já em relação às áreas de estudo, o maior número de egressos no ensino superior privado é de Ciências Sociais, Negócios e Direito (43,4%) e Saúde e Bem-estar Social (19,4%), enquanto no ensino público é de Ciências Sociais, Negócios e Direito (23,2%) e Ciências, Matemática e Computação (21,9%).
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A maioria dos formados em direito disseram estar trabalhando na área e recebendo até 3 mil reais. Já os alunos de engenharia foram os que citaram maior dificuldade em encontrar uma oportunidade. Mas essa foi a área que registrou os maiores salários, mais de R$ 3 mil.