Aprendendo com os próprios erros durante a resolução de questões

Quarta, 28 de fevereiro de 2018

Aprendendo com os próprios erros durante a resolução de questões

A resolução de questões da OAB é, como vocês bem sabem, a forma mais eficaz de fixar o conteúdo. Não só exige a evocação daquilo que foi visto, como também força o raciocínio, fixando o conteúdo melhor.

Quando falamos de processos de aprendizagem, lidar com o erro e o esquecimento é um fato de grande importância. Afinal, o erro mostra exatamente onde está a lacuna do conhecimento. O erro é um elemento indispensável de ajuste na preparação. Sem ele o aprendizado não se torna completo.

E por que não?

A questão, claro, guarda correlação com o processo em que o cérebro fixa o conteúdo e estabelece a compreensão.

Primeiramente, para errar (errar de verdade) o estudante tem de tomar contato com o conteúdo. Sem o contato prévio não há erro, pois não há intelecção prévia que embase o processo de escolha.

Após o contato com o conteúdo, a informação retida é "chamada" para ajudar o estudante a encontrar a alternativa correta em um problema. Se a informação não é localizada, ou não está segura, sedimentada, no cérebro, há o engano e o erro passa a ter alta probabilidade.

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O erro mostra exatamente o que NÃO foi retido durante o processo de estudo, que pode ter sido uma aula ou uma leitura, por exemplo.

Quando o erro é descoberto, geralmente após uma revisitação da fonte original da informação, temos um "estalo", seguido do famoso "ahhhhh".

Sabem o que é isso? É a informação passando pelo mesmo local de antes (entre as sinapses, na verdade) reforçando a presença da informação que estava lá anteriormente, mas registrada de forma fraca, débil.

Questões do Exame de Ordem Unificado
Como assim?

As memórias são formadas pela deposição de proteínas entre as sinapses. Quando se lê algo pela primeira vez, as proteínas são fixadas, mas em uma quantidade pequenas. Se a informação é vista e repassada com frequência, esse registro torna-se, a cada revisitação, cada vez mais nítido. Na prática isso significa dizer que a informação consegue ser consultada pelo cérebro com mais facilidade. Assim, forma-se a memória profunda.

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Quando se resolve uma questão, o erro precisa ser estudado, analisado e confrontado com a informação correta. Não se trata só de acertar ou errar e seguir em frente: o erro precisa ser analisado.

Errou por quê?

O erro derivou de um engano ou de um esquecimento? E se enganar é bem diferente de esquecer.

Qual a natureza do engano? Erro de percepção ou de interpretação?

A partir dessa análise, com o aprendizado (que é muitíssimo diferente da simples decoreba, que não permite compreender o conteúdo) o processo de formação da memória é reforçado, e o conteúdo fica mais nítido na lembrança.

Obviamente, quando mais se estuda, mas se fixa o conteúdo, e a fixação é auxiliada, de forma muito consistente, pela resolução de exercícios.

Resolução de questões da OAB

A resolução de questões da OAB é, eu diria, o método mais eficaz de memorização para a prova objetiva.

Mas, para isto, é preciso saber aproveitar bem a forma como se compreende o processo de erro.

Agora que falta pouco menos de dois meses para a prova, o processo de resolução de questões da OAB não pode ser, de forma alguma, desprezado.

Nessas últimas semanas os candidatos precisam, todo santo dia, incluir a resolução de questões no cardápio, levando em conta, claro, sempre a análise criteriosa do erro.

No dia da prova, lá na hora da verdade, vocês verão a diferença que isto irá fazer no desempenho final de vocês.