Segunda, 19 de março de 2018
Logo após um simulado recebo uma série de questionamentos sobre o que fazer quando o resultado do simulado não é, para o candidato, muito satisfatório.
Falo, claro, de quem fica pouco abaixo dos 40 pontos, ou mesmo quem fica só um pouco acima. A preocupação é absolutamente natural, pois sempre se deve ter como perspectiva uma prova mais difícil do que os simulados feitos em sua preparação.
Simulados e reta final de preparação: a constância de desempenho como fator decisivo
O resultado no conjunto de simulados e resolução das provas anteriores demonstra com uma margem de precisão bem significativa o quanto o candidato domina do conteúdo da prova.
Ao se examinar o desempenho nos simulado anteriores infere-se automaticamente quais são as disciplinas dominadas com consistência e aquelas cujo domínio é ruim.
Uma vez definidas as forças e fraquezas passamos ao momento de adotar a estratégia mais EFICIENTE em função do tempo para elevar a pontuação média em 4 ou 5 pontos, o suficiente para garantir a aprovação, contando, claro, com o lastro de conhecimento pré-existente.
Observem o gráfico abaixo:
Vamos imaginar que um hipotético candidato tem oscilado na faixa dos 37-39 pontos em seus simulados anteriores, sem conseguir progredir na pontuação.
Vamos também admitir, apenas como hipótese e para exemplo, que ele sempre encontra dificuldades em algumas disciplinas.
Curso de Questões para o XXV Exame de Ordem Vem aí o NO ALVO! A melhor revisão de véspera para a prova do XXV Exame de Ordem!Se o desempenho oscila em uma faixa de quase aprovação (zona limítrofe de aprovação), algumas disciplinas ele vai mal.
Como só temos 3 semanas até a prova, não é mais possível que ele estudo TODAS as disciplinas onde o desempenho não é satisfatório: é simplesmente impossível!
Mas ele pode escolher TRÊS disciplinas nas quais o desempenho é mais fraco, e priorizar agora o estudo nelas. Mas não quaisquer três disciplinas, mas sim as disciplinas em que ele vai mal e que tenha o maior número possível de questões na prova subjetiva.
Por que três disciplinas?
Faltando 3 semanas para a prova é IMPOSSÍVEL fazer milagres.
Ponto! O estudo agora tem de ser estratégico, focado, com objetivos claros. Vocês já possuem um lastro, e o objetivo agora é expandir esse lastro. Duas disciplinas pode ser pouco para o propósito de conseguir uma majoração, enquanto quatro disciplinas, agora, certamente é demais. Imaginem que um candidato tenha dificuldades em Tributário, Processo do Trabalho, Administrativo e outras disciplinas quaisquer. Ele escolherá para estudar neste reta final, evidentemente, as disciplinas que podem oferecer a ele o maior retorno na prova, no caso da nossa hipótese, Tributário, Processo do Trabalho e Administrativo. E não será necessário estudar até apreender tudo destas disciplinas. Se o desempenho nela for de apenas 50%, é possível majorar a nota em 3 ou 4 pontos, o suficiente para sair da faixa dos 37-39 pontos na hora da prova. Notem bem: não estamos em busca de milagres!Não dá para fazer milagres com pouco tempo!
A decisão agora é, essencialmente, estratégica.
Estudar com inteligência para obter a melhor arrancada possível nesta reta final de estudos, sempre de olho no desempenho médio e também no que é POSSÍVEL conseguir neste momento.
Acrescentar mais 4 ou 5 pontos em uma média de desempenho geral é um grande feito.
E é possível!
A escolha das disciplinas a serem estudas depende EXCLUSIVAMENTE do desempenho individual de cada pessoa. Não adianta pegar uma "dica quente" sobre o que estudar na reta final se essa dica contemplar disciplinas as quais o candidato já vai bem.
A análise é sempre pessoal, assim como também a solução.
Lembrem-se sempre da premissa: só é possível majorar uma pontuação se há margem de crescimento nela. Se o desempenho é bom em determinada disciplina, ela não serve para ajudá-los a crescerem mais.
Foco nas fraquezas neste momento!