Prioridades de estudo para a prova objetiva da OAB

Segunda, 6 de novembro de 2017

Prioridades de estudo para a prova objetiva da OAB

Entramos finalmente na reta final de preparação e o tempo está esgotando! Quais são as prioridades de estudo para a prova objetiva da OAB a ser aplicada dentro de 2 semanas?

A partir deste momento deve ser iniciado o processo de ajuste final. Estabelecer o refinamento do conteúdo a ser analisado para a prova objetiva da OAB. Isso implica necessariamente em estabelecer certas prioridades de estudo, especialmente quanto à metodologia a ser aplicada daqui em diante.

Sugiro, de início, que vocês resolvam nosso simulado:

Hora do último Simulado para o XXIV Exame de Ordem

O simulado ficará disponível até a próxima 4ª feira.

A sugestão de resolução do simulado não é resultado de mera casuística: ele serve para dar a vocês uma baliza final considerando todo o conjunto de questões, provas e simulados anteriores já resolvidos. Isso para a compreensão do conteúdo estudado e do que foi efetivamente apreendido, fixado com segurança na memória. É a análise de desempenho, conceito de estatística e administração que importei para o Exame de Ordem.

A análise do desempenho no simulado da OAB

Com a resolução dos simulados e de provas anteriores vocês agora devem ter uma noção do atual estágio de preparo. E, com isso, podem nessa reta final definir as prioridades de estudo e otimizar imensamente a preparação final. A mensuração de desempenho, portanto, tem o condão de mostrar as virtudes e as deficiências.

A prova objetiva da OAB fica menso "misteriosa" (leia-se difícil) quando se estuda exatamente o necessário nas duas semanas que a antecede.

Falando nisto, não deixem de acompanhar, no sábado (11), a nossa revisão para a prova:

NO ALVO A Revisão de Véspera do JUS21

O evento será ao vivo e transmitido pela site do JUS21 ? www.jus21.com.br ? sem a necessidade de qualquer cadastro: é entrar e acompanhar! Será um dia especial, com transmissão AO VIVO, para fazer a última semana de estudo render bem acima da média!

Muito bem!

A partir do correto reconhecimento dos pontos fortes e fracos, o candidato tem de se fazer pra si mesmo uma série de perguntas importantes para delimitar com clareza a estratégia a ser usada.

Prioridades de estudo: Os pontos fortes são o suficiente para assegurar no mínimo 48 acertos na prova? Ou seja, 60% da pontuação total?

Porque 60%? A ideia é, como já escrevo há muitos anos aqui no Blog Exame de Ordem, é ter uma gordura para queimar considerando a probabilidade de erro. Esses 60% é uma margem mínima de segurança no caso, exatamente, da falibilidade do ser humano.

Dominar uma determinada disciplina não é garantia que se irá efetivamente "fechar" todas as alternativas daquela disciplina na prova objetiva da OAB. O que existe é tão somente uma expectativa de que isso seja possível, tão somente.

Curso Aprofundamento através da Resolução de Questões

Na prática, em regra, o desempenho fica abaixo do esperado. Não que não seja possível responder corretamente todas as questões de uma ou mais disciplinas preferidas, mas achar que vai dar conta de tudo é uma espécie de arrogância que a realidade costuma, e com muita frequência, solenemente ignorar.

Por isso e bom ter uma margem de desempenho capaz de dar ao candidato uma segurança caso eles erre alguma coisa.

A prova objetiva da OAB demanda uma margem de segurança.

Se o candidato nos simulados e nas provas está ali na faixa dos 40 pontos, o risco para ele é bem maior. Conseguir um desempenho acima dos 40% é importantíssimo, tanto pelo aspecto técnico como também sob o prisma emocional.

Daqui partimos para o ponto 2.

Compensa mais reforçar o que se sabe ou partir para as disciplina cujo desempenho não foi bom?

Se o candidato tem uma média de acertos na casa dos 60% ele tem a margem para fazer duas escolhas: reforçar o que já sabe, com muita revisão, ou tentar ampliar a margem e atacar os pontos fracos. Qualquer uma das escolhas é aceitável.

Mas se o candidato está na faixa dos 38-42 pontos, em especial abaixo dos 60%, aí recomendo o estudo de disciplinas em que o desempenho não é bom. É importante conseguir pontos onde o conhecimento não é tão consistente. Aqui a escolha é mais óbvia, pois reforçar o que já se sabe não tem a propensão de modificar o desempenho final de forma relevante.

Prioridades de estudo são definidas a partir daqui!

E, uma vez de posse da compreensão das próprias virtudes e debilidades, quais disciplinas atacar?

Este é um ponto NEVRÁLGICO!

O candidato não pode fazer qualquer escolha, seguindo dicas que indicam genericamente as disciplinas a serem estudadas. A escolha é CUSTOMIZADA, ou seja, personalíssima em função da averiguação das próprias capacidades! A escolha é baseada no próprio desempenho, na quantidade de questões e no volume de conteúdo a ser estudado.

Ou seja: neste caso, fórmulas prontas ATRAPALHAM ao invés de ajudar!

Vamos avaliar isso de forma prática!

Primeiro vamos ver como é a distribuição de questões na prova objetiva:

prioridades de estudo

Ética é um caso a parte e não será abordado aqui. Essa disciplina deve ser estudada somente a partir da quarta-feira da semana da prova. No momento ela não é o foco.

No mais, o candidato deve fazer a seguinte ponderação: quais disciplinas ele deve dar um enfoque especial? Isso considerando aqui o que ele domina, o que ele não domina e o peso das disciplinas escolhidas. E, claro, a parte mais significativa: o volume de conteúdo a ser estudado.

Direito Civil e Processo Civil, por exemplo, possuem um conteúdo bem extenso. Compensa estudar essas duas disciplinas agora, mesmo que o desempenho nelas não tenha sido bom?

Por sua vez, Filosofia tem um conteúdo mais complicadinho e só exigem 2 questões.

Compensa estudar?

Entrar de corpo e alma em Direito do Consumidor vai impactar severamente no desempenho? Talvez Direito Processual do Trabalho traga melhores frutos, caso o desempenho nesta disciplina não seja dos melhores neste momento. Afinal, enquanto em um só caem duas questões, no outro são cobradas seis questões.

Que tal, em termos de perspectiva, olharmos o desempenho médio por disciplina dos examinandos ao longo das edições do Exame de Ordem unificado. Esses dados podem ajudar na hora de decidir.

Prova objetiva da OAB - Desempenho por disciplina
prioridades de estudo Prova objetiva da OAB

A partir daí vocês devem fazer essa ponderação. É muito cômodo oferecer respostas prontas, mas o candidato tem de ter a compreensão de que possui suas próprias particularidades. Dicas e respostas genéricas são cômodas, mas não exatamente eficientes.

Reflitam com calma e façam a melhor escolha sempre tendo em mente o próprio desempenho, as virtudes e possíveis limitações.

E não se esqueçam!

Independentemente da escolha agora é hora, mais do que nunca, de resolver muitas questões. Vocês verdadeiramente precisam entrar no ritmo da prova!

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