Quinta, 8 de dezembro de 2016
No dia seguinte ao da prova escrevi aqui no Blog sobre a percepção de estarmos diante de uma terrível reprovação, possívelmente um recorde na história da 1ª fase.
Prova do XXI Exame pode ter sido apocalíptica
Agora, com a liberação da consulta do resultado preliminar SEM a divulgação da lista de aprovados (a lista SEMPRE é divulgada junto), a impressão tornou-se uma certeza: a prova foi mesmo terrível e a reprovação pode ter sido recorde!
Para ter sido recorde estaríamos falando de 90% ou mais de reprovação. E eu fico com o "ou mais". Tenho quase certeza de que a reprovação foi acima dos 90%.
E esse script já foi redigido antes. Como relembrei no post acima, no IX Exame de Ordem aconteceu, rigorosamente, a mesma coisa: a OAB não divulgou a lista preliminar para depois, na lista definitiva, anunciar a anulação de 3 questões. Naquela oportunidade a reprovação havia sido de 93%, sendo mascarada pelas anulações.
Aí vem uma simples constatação: a prova da 1ª fase do XXI NÃO foi feita com o propósito de avaliar, de medir o "minímo necessário" para o exercício da advocacia. A prova foi feita para REPROVAR os candidatos. Nada além!
Mais de 90% de reprovação em uma primeira fase é algo escandaloso! A prova perde seu objetivo e perde o seu propósito.
Não culpo a OAB pelo o que a prova foi, pois ela não a elabora. Mas espera-se da Ordem ao menos uma correção nos rumos.
Questões para serem anuladas nós temos, e não são poucas.
A OAB precisa reparar essa falha.