Quinta, 29 de outubro de 2015
Há um tempo atrás surgiu um programa de computador, chamado de ROSS, que era executa pelo super computador cognitivo da IBM, o Watson. Alguns estudantes universitário de Toronto tiveram esse ideia e ela, finalmente, está ganhando vida no mundo real: Ross foi ?adotado? pela maior banca do mundo, a Dentons, segundo informações com o jornal The Globe andMail e o site Ars Techinica.
?Como um ser humano, o Ross está passando por um período de experiência em um escritório de advocacia, está aprendendo e ficando melhor a cada dia?, disse oprogramador do Ross, Andrew Arruda.
Pior! Administradores dos maiores escritórios de advocacia dos Estados Unidos preveem que em 10 anos as máquinas irão substituir os advogados com até um ano de carteira e os paralegaisRoss trabalha da seguinte forma: lançam uma pergunta jurídica e ele faz uma peneira através de milhares de documentos legais, estatutos, e casos já julgados para fornecer uma resposta. As respostas de Ross incluem citações legais, sugestão artigos para leitura e até mesmo um cálculo de um nível de confiança para ajudar advogados preparar seus casos. Isso porque Ross é uma plataforma de computação cognitiva. Ele aprende a partir de interações passadas, o que significa que as respostas de Ross vão crescer para serem mais precisas a medida em que ele vai sendo usado.
Cedo ou tarde o avanço das tecnologias vão engolir uma série de profissões, assim como já extinguiu tantas outras. O diferente aqui é a criação de um sistema que "pensa" em um campo recheado de subjetivismos. Evidentemente o sistema hoje é mais uma plataforma de consulta com a possibilidade um refinamento em seu trabalho por conta de suas características cognitivas.
Daqui 20 anos nada impede que tenhamos um sistema muito, mas muito mais sofisticado do que isto, baseado em sistemas de inteligência artificial. Essa possibilidade inclusive nem pode ser considerada como uma utopia ou um sonho romântico: isso VAI acontecer.
E não só "substituindo" advogados como também magistrados, ao menos no campo das possibilidades, até porque o ser humano, creio, não terá a coragem de delegar para uma máquina esse tipo de decisão.
Mas elas, as máquinas, poderão direcionar o trabalho de tal forma que os processos não só seja conduzidos de forma perfeita como também com grande celeridade. Uma magistrado poderia passar verbalmente quais os parâmetros que deseja em um caso em concreto e a máquina produziria a sentença de forma quase imediata. Depois, uma revisão e pronto: sentença prolatada.
Dá para sonhar com isso para o futuro.
Não tão distante assim, quem sabe.